quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uma nota extra do tradutor

Como professor.

Sempre me perguntam "utilizaremos a pronúncia reconstituída ou a pronúncia tradicional/eclesiástica?"

Conselhos primários:

1 Leia latim antigo (clássico) com a pronúncia reconstituída.
2 Não leia latim antigo com a pronúncia tradicional/eclesiástica.
3 Leia latim medievo posterior ao oitavo centênio a.D. com a pronúncia tradicional/eclesiástica.
4 Não leia latim medievo posterior ao oitavo centênio a.D. com a pronúncia reconstituída.
5 Se você for ler o latim antigo como se estivesse sendo lido por um autor/leitor anterior ao XIX centênio (quando surgiu a pronúncia reconstituída), leia o latim antigo lido por esse autor com a pronúncia tradicional/eclesiástica. Não o leia com a pronúncia reconstituída. Porém, entenda porque você está fazendo uso da pronúncia adotada, para que você seja capaz de explicar, caso lhe perguntem.

Aqui, usamos a pronúncia reconstituída do latim antigo (clássico), que é a utilizada no Reading Latin em inglês também. As razões para isso são esclarecidas pelos filólogos e linguistas desde o XIX centênio, com as quais estou de acordo.

Portanto, a pronúncia anteriormente apresentada é a pronúncia reconstituída.

Um conselho adicional:

Aprenda o latim antigo para alcançar o medievo; conheça, porém, as duas pronúncias. É primordial conhecer a pronúncia reconstituída e, se alguma deve ser priorizada (por razão de dificuldade de aprendizagem, para evitar confusões), comece pela pronúncia proposta por este método. Se não há dificuldade de aprendizagem, conheça as duas pronúncias, e siga os conselhos acima dados.

"Segredinho":

A pronúncia tradicional/eclesiástica é muito semelhante ao italiano moderno. Contudo, cuidado: latim não é italiano.

Quaisquer dúvidas para além disso, meu e-mail está disponível.

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